quarta-feira, 7 de novembro de 2012

AMAR em HD

Isto de falar em Alta Definição é obra!

Infidelidades!!!!!


As definições convencionais:

 Infidelidade é o descumprimento de um compromisso de fidelidade. É uma violação de regras e limites mutuamente acordados em um relacionamento. Em sua acepção mais comum, a fidelidade é manter relações amorosas somente com uma pessoa que é sua parceira ou parceiro. Portanto, a infidelidade é quebrar este pacto tácito de manter relações sexuais com uma pessoa que escolhemos como parceiro ou parceira.

O que constitui um acto de infidelidade não consiste apenas na presença do comportamento sexual

Uma pesquisa da London School of Economics aponta que homens com o QI mais alto têm menos tendência a trair suas mulheres. Por isso, a relação entre a fidelidade masculina e a inteligência é um sinal de evolução. Os cientistas não encontraram evidências semelhantes em relação ao comportamento feminino

(Esta parte dos menos inteligentes serem mais promíscuos  gosto e penso que tem lógica. Só um macaco é que não sabe qual é bem a sua macaca ou tanto faz….e não quero ofendera a espécie.)

Tive um Professor de Psicofisiologia, muito exótico nos seus comportamentos mas reconhecido internacionalmente pela sua capacidade científica, que dizia que Fidelidade era coisa de Cão e nome de comida para Gatos e se quiséssemos aprofundar mais, aquelas aparelhagens que temos em casa não são Alta-fidelidade, mas sim Alta- Fidignidade.

Mas só explicava a algumas alunas a quem dava aulas particulares, mesmo em frente ao edifício da Faculdade num Jeep de último modelo, todo a abanar,e o motorista a monitorizar as horas das aulas e as faltas de combustível, whiskey e cigarros da entidade patronal.

Mas aprendemos muito com ele!

Eu nunca estive habituada a explicadores particulares e já era a minha a 2ª licenciatura. O Mestre comigo só queria conversas de QI muito alto e sem esforço físico. Percebeu logo e tornamos-mos grandes conversadores de muitos assuntos, dos mais ínfimos aos mais eruditos.

-Ó Isabel, já viu que tenho que ir conhecer a minha nova sogra? Ela é a MC  e tenho que me portar bem….( não tinha que ir bebido).

-Já viu que estas crianças não percebem nada disto? Ainda não perceberam onde devemos usar o Zip, aquele fecho tenebroso: tanto é sexy como é mutilante, e eles não sabem a diferença. Já lhe abriram o fecho de um vestido devagarinho, com uma boa música de fundo  e uma flute de champanhe?

Claro que tem cara que não lhe falta nada (ele para mim)….gosto de conversar consigo, mas tem muito QI! (era chato mas não havia maneira de abordar as explicações particulares)
E acrescentava, como uma mulher tão bonita e ar tão doce, quando temos a ousadia de nos chegarmos ao castelo parece “uma bota da tropa”, depois riamos e falávamos de viagens, investigações, etc….

Segundo o meu ponto de vista ele é profundamente traidor à sua mulher. E se calhar não é porque estava tudo combinado: Sangue, Ciência, Títulos, Dinheiros, um mercado como outro qualquer.

Mas há muitas variantes para nos ficarmos pela definição formal e as loucuras do brilhante Professor CJ.

A infidelidadezinha  , pequenina provinciana, que tenta passar entre os pingos da chuva é obscena.

Uma mulher ou um homem que não conseguem responsabilizar-se por um desfalque e se quiserem continuar pagam aos bochechos até se for preciso a insolvência!

É aquela gentinha pequenina que fica atrás do guichet, que tem medo dos micróbios, mas era tão bom que fosse infectado e manda cartinhas anónimas e mensagens e namoram por mensagens ou outro meio que não deixe rasto e assépticas para não estragarem nada nem serem apanhados…..


Eu e a minha mania de ter uma vida verdadeira.


 Queria um homem que ao longo da idade que conhecesse e gostasse mais do meu corpo, que olhasse para os meus olhos e na troca de olhares nos entendêssemos, que os nossos cabelos brancos fossem uma mais-valia, que juntos fossemos uma equipa invencível.

Que os meus defeitos e os dele se tornassem em conhecimento.

E olha Amor, se te descuidasses, tipo gastroenterite eu leva-te ao médico e tomavas a vacina.
Porque se gostares de ser o “Martini Men”, era ridículo seres só para “inglês ver e eu a Ingrid Bergam ou a Ava Gardner, só para os vizinhos comentarem.

Por amor a ti, faz-te um homem e escolhe. Ser o menino do guichet que vê as pequenas meio veladas, ou  um homem de peito feito ao mundo, sem máscaras nem truques, humano no que aquilo que a palavra contêm, mas com muita HD.

Se precisares de ir à vacina eu aviso qual é o dia no teu CS.







sábado, 3 de novembro de 2012

Porque é que as pessoas que sabem tudo sobre sexo são ingénuas e estúpidas?



Este é assunto que sempre me preocupou e arreliou, eu que ando sempre a ver se “pesco” mais qualquer coisinha de um assunto, aparecem sempre doutorada(o) s.

A gente sabe que a sexualidade, mas a da malandrice, nos faz imaginar muitas coisas boas e muitas soluções para as ter. Melhor que tudo, quando mais treinarmos as nossas fantasias malandras mais nos tornamos perspicazes e inteligentes a resolver qualquer coisa da vida.

É meia bola e força! Temos sempre aquela adrenalina de quem vai descobrir como jogar à bola sem miúdas por perto ou levar a namorada à “verdade e à vida” sem que ninguém se aperceba.

O Sr McDougall  disse:
“ Sexualidade Humana: Uma Busca Eterna?” – Um primeiro reconhecimento do terreno é efectuado e as bases da expedição estabelecidas: ao conflito frente ao mundo pulsional e as castrações do mundo exterior, segue-se uma descoberta traumática: a diferença dos sexos; ao período edipiano, na sua dimensão homossexual e heterossexual que leva a criança a desejar possuir os dois sexos, segue-se a maior ferida narcísica do ser humano: assumir sua monossexualidade”

Já repararam que éramos como o caracol? Com os dois sexos? 

Hermafroditas?
Sabíamos tudo sobre sexo rotineiro sem fantasia.

Mas isso tinha alguma piléria?

Mas agora temos uma dicotomia terrível, a teoria e a prática.

Se eu for dizer ao Zezé Camarinha se ele sabe tudo sobre sexo, ele diz-me logo; Porquê? Tás a precisar?

Não deu uma resposta teórica nem prática mas expressou uma hipótese convicta de ajuda se eu estivesse precisasse.
Muita prática, pouca teoria e …a ver vamos! Honesto no seu trabalho.

Se falar com a Lúcia, a puta mais velha de Matosinhos, levo uma corrida “em pelo”: Aqui só entra quem trabalha! Mas se perguntarem os critérios de arregimentação ela diz, obedece e estás contratada.

Estes praticam muito mas é tudo em função do ranking.

Há subespécie das barracas que vão a todas, mas isso é outro assunto.

Agora temos que pensar nos teórico-práticos.

Muitos assanham-se e gostam, mas nem pensar que se perceba.

Licenciados, classe média, casa na periferia, emprego razoável, fazem fins-de – semana e férias juntos.

Adoram falar de intimidades para parecerem muito contemporâneos, riem-se muito e têm momentos de conversa verdadeiramente íntimos e sérios.

Como educamos os nossos filhos?
Falam da necessidade urgente da educação sexual nas escolas porque eles fazem imenso em casa; desde que a cria nasceu compram-lhe todos os anos um livro com ilustrações:

O pénis, ouviste? Não se diz pilinha.
A vulva, não se diz pachacha!
Então o pénis entra na vulva e se a visita correr bem porque não está lá a luteína as células com rabinho, que são os espermatozóides vão nadar numa grande bola vazia , mãe tem, que é o útero, à procura de um ovo (não dos do Continente) mas pequeninos e entram para lá a rabiar.

Recuso-me aqui a fazer as várias explicações que vão fazendo ao longo dos anos até aquela idade que os filhos, que são muito inteligentes, dizem: contam-me isso logo que agora vou andar de bicicleta.

É que estas bestas existem e tentam reproduzir-se!

Os casais têm sempre o diálogo e a postura de quem vê os programas todos da nossa sexóloga de serviço, a MC, que fala, fala, como quem está a dar receitas da Bimby e nunca deu uma queca na vida, não se fosse despentear (…) e pega nos brinquedos sexuais como se fossem esfregões da loiça que lhe estragam as unhas todas.
 Devia ser responsabilizada pela diminuição da líbido em todos os Países que aquele programa passa.

Esses se se descompõem, lavam-se todos antes de aparecer, por sexo é “solto, mas clean”.
Já me esquecia, às vezes ouvem o Machado Vaz e dizem que ele está velho-também tem idade para isso.

E depois há aqueles que são teórico-práticos e gargarejo.
O pessoal, que às escondidas ou em grupo restrito vê filmes pornográficos.

Porque imaginação já se foi, ainda têm umas coisas para aprender, ou vou ali ver umas coisas que não faço com a minha Maria.

Mas são todos muito mais criativos e inteligentes dos que sabem tudo sobre sexo.

Proíbam a educação sexual nas escolas, educa-se pelos modelos e retirem esses livros para bestas das livrarias.

Nota: Escrevi este texto pelas coisas que me passam pela cabeça, mas se não tivesse existido o Dr. João dos Santos não pensava desta maneira.














sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A Traição é mesmo um assunto de cocó e chichi


Quem como eu é devota á teoria hermenêutica do Sr. Freud do desenvolvimento humano, arroja-se a falar nas barbaridades que o Mestre proferiu e mais uns pozinhos porque a psicanálise não morreu com ele. 

Felizmente! O Sr. que teve o descaramento de acabar com as ciências exactas, descobriu um inconsciente que desordena os enigmas todos. Até os matemáticos se atiraram ao ar.

Azar! Trabalhem mais porque a matemática ficou muito mais criativa, nem todos os Teoremas se completam e explicam, agora é mais para artistas.

 Mas o Sr. Freud dividiu-nos em 4 fases na infância em função da nossa zona erógena: Oral, Anal, Genital e depois o período de latência, ou o descanso do guerreiro, deixem-se de procuras tortuosas  (as pilinhas e as chiribicotinhas) e vão para a escola, até ao início da adolescência que tudo volta à carga, já com mamas e pelos púbicos. 

 Mas não é nada disto que eu quero falar (…) É mesmo da merda de onde vem traição e à merda que ela leva!

 Quando uma pessoa fica numa fase de desenvolvimento e não avança, ficam fixados, mesmo com 80 anos têm comportamentos de 3 anos. 
A fixação na fase anal estimula traidores, porque isto de ter prazer em reter o chichi e o cocó, saber que é uma grande porcaria, e ao mesmo tempo oferecem à mãe e ao pai, sabendo que lhes estão a dar merda, sem eles saberem quando e que ficam todos contentes é uma grande sacanice. E só dão quando lhes apetece, é uma grande traição!
 Agora que já sabemos que traição é sempre merda, para reter ou oferecer, não podemos generalizar.
 Dizer que um homem trai a mulher porque é a sua natureza, é uma generalização infeliz. Eles podem trair por muitos motivos tal como elas. 

Há o homem que perdeu a capacidade de se “erguer” e faz conquistas inócuas para provar que ainda faz qualquer coisa, nem que seja com as cordas vocais…

 Há o homem que trai culturalmente, porque foi assim educado…

 Há o homem que engata e trai, para passar o tempo… 

(…) Há a mulher que trai porque precisa de ser bajulada…

 Há a mulher que trai porque está farta do cromo a quem jurou eterno amor…

 Há a mulher que trai porque está muito desocupada… (…)

 Deixemo-nos de namorados e casais e vamos a amigos e família.

 Agora preciso de ir à definição. 

“Traição, como uma forma de decepção ou repúdio da prévia suposição, é o rompimento ou violação da presunção do contrato social (verdade ou da confiança) ”

Quando eu andava na primária e mais, na fase das amigas íntimas, isto acontecia. Ter uma amiga e aparecer outra que ocupava o meu lugar! Sofria, chorava, revoltava-me e depois aceitava (…) Era uma novidade para a minha amiga, eu se calhar também ia arranjar uma amiga íntima outra vez, mas com cuidado para não voltar a ser traída. 
Coisas de adolescência que estão explicadas nos tratados. 

Em adulta quando faço um contrato com alguém, quando me comprometo a cumprir e não falho espero que seja mútuo. Não aceito que me digam, vou ali falar com o inimigo e trazer novas para ti, quando é o inimigo mascarado a falar comigo.

Isso parece uma cena da guerra dos 100 anos!

Não folguem as costas que há muita gente por aí fixada na “fase anal”. 

Sou teimosa e uma mulher de fé. 


Nota: O que mais me preocupa é a instrumentalização da amizade. O Facebook torna-a eficaz, tal como se tivesse saído de uma linha de montagem. É exactamente o que a amizade não deveria ser, se pretendemos que continue a ser humana e que os amigos continuem a ser valorizados como pessoas. A amizade é suja. É difícil. Tem cheiro. Às vezes, até mau hálito. É imprevisível e, por vezes, perigosa. E no facebook só costumo dar conversa a gente com “afinidades”, mesmo assim é cada sobressalto!